terça-feira, 24 de junho de 2014



O almoço do trolha, 1946-50. Júlio Pomar:



Vejo um trabalhador, de rosto cerrado e triste, com semblante carregado, ecoando ao sofrimento, a mágoa do assalariado, em sintonia com o olhar infeliz de sua esposa com o seu filho, enrolado num manto de esperança! Uma família, onde a esposa com o seu filho no colo leva comida ao  esposo e ele com um prato de comida nas mãos, e sentados no chão tentando enganar o corpo cansado com uma refeição  escassa. Hoje pessoas ainda vivem esse sofrimento, não são só tristes imagens. Para muitas pessoas ainda hoje esse sofrimento é real. Por outro lado, o elogio ao trolha, o mais caricato estereótipo das últimas décadas no mundo. Hoje vivemos também como “trolhas”, sendo massacrados e explorados pelo nosso governo.


Marlene Bizarro Zary

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