O almoço do trolha,
1946-50. Júlio Pomar:
Vejo um trabalhador, de
rosto cerrado e triste, com semblante carregado, ecoando ao sofrimento, a mágoa
do assalariado, em sintonia com o olhar infeliz de sua esposa com o seu filho,
enrolado num manto de esperança! Uma família, onde a esposa com o seu filho no
colo leva comida ao esposo e ele com um
prato de comida nas mãos, e sentados no chão tentando enganar o corpo cansado
com uma refeição escassa. Hoje pessoas
ainda vivem esse sofrimento, não são só tristes imagens. Para muitas pessoas
ainda hoje esse sofrimento é real. Por outro lado, o elogio ao trolha, o mais
caricato estereótipo das últimas décadas no mundo. Hoje vivemos também como
“trolhas”, sendo massacrados e explorados pelo nosso governo.
Marlene Bizarro Zary
Nenhum comentário:
Postar um comentário