domingo, 29 de junho de 2014



O Brasil da era pré-histórica trazia artes rupestres encontradas em vários estados brasileiros, de características comuns a outros povos e regiões, provando a arte de 60 mil anos, que findou com a chegada dos europeus a estas terras.
Enquanto as primeiras páginas da história brasileira eram escritas por estrangeiros do Velho Mundo, alguns pouco artistas, também estrangeiros, procuravam paisagens, costumes, personagens e imagens que saciassem a curiosidade de seus patrocinadores d’além-mar. Tão exóticas quanto nossa terra eram essas imagens.
            No entanto, a Abaporu, aos Bichos de Lygia, muito tempo se passou em movimentos de ir e vir entre o novo e o velho mundo e, na alquimia das culturas e na miscigenação das gentes, a Arte brasileira edificou suas bases, construiu e reconstruiu ideias, imagens e conceitos.
            No Brasil colonial, pode-se perceber, por exemplo, a representação da flora, fauna, pessoas e costumes, feitas por estrangeiros, como Frans Post e Albert Eckhout, que, a este ponto de vista, representa um trabalho de arte européia, realizada no Brasil e que cria um paralelo entre o Renascimento Europeu e o Barroco Brasileiro, que começava a despontar, graças aos padres jesuítas portugueses. Com a criação de mosteiros e igrejas, muitas obras despontaram nas oficinas de escultura e pintura, diferindo-se de acordo com a região. Ou seja, nas regiões litorâneas, o barroco apresentava influência européia, enquanto que no interior, possuía características nacionais.
            Considerando tais questões, deve-se viabilizar, dentro do conteúdo de História da Arte nas escolas, conceitos e características nas formas mais diversas de recursos e práticas didáticas. Apresentação de obras brasileiras, autores, textos, análises, críticas e visitas a museus e centros históricos são de suma importância para que cada indivíduo perceba a arte brasileira, seu papel na construção da sociedade artística e expressiva do país e do mundo.
            É, portanto,essencial, que os alunos e estudantes em geral, tenham a oportunidade de identificar a história da Arte Brasileira, seu contexto, autores e influências, de forma que tudo isto seja percebido no cotidiano e no jeito de agir, pensar e ser do povo brasileiro.
           







sexta-feira, 27 de junho de 2014

MARILYN

ARTE POP ou POP ART
Começou nos anos 50 na Inglaterra e ganhou força nos EUA nos anos 60. Criticava o consumismo, principalmente na arte, e usava os elementos de massificação para se fazer um tipo diferente de obras, objetos, filmes e instalações artísticas. Era considerado um movimento de transição do modernismo para o pós-modernismo.

MARILYN
 Andy Warhol, 1967. Serigrafia sobre papel, 91 cm x 91 cm. Tate Gallery, Londres.
José Alvarenga
MODERNISMO BRASILEIRO
Entre 1910 e 1950, é associado à Semana de Arte Moderna de 1922. Com identidade genuinamente,   brasileira  causou espanto na época em que se estava acostumado com o estilo acadêmico europeu.
   


SAMBA, Di Cavalcanti, 1925- Destruida em um incêndio no apartamento do marchand Jean Boghici em 2012, valia US$ 10 milhões.
José Alvarenga
NEOCLASSICISMO
O Juramento dos Horácios, Jacques-Louis David (1784), Museu do Louvre, Paris
Com bases ideais no Ilumismo e interesse pela Antiguidade clássica, teve inspiração no equilíbrio e na  simplicidade, representava atos heróicos e cenas históricas do momento.

José Alvarenga



MANEIRISMO
             

O Rapto das Sabinas
Escultura de Giambologna (1579-1593)  
 Loggia dei Lanzi, Florença, Itália
Escultura do estilo Maneirista, com forma chamada de linea serpentinata, com figuras contorcidas e entrelaçadas, com músculos alongados e exagerados dando mais movimento à obra.
José Alvarenga Filho



O Nascimento de Vênus



O Nascimento de Vênus é uma pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médici para a Villa Medicea di Castello. A obra está exposta na Galleria degli Uffizi 
Artista: Sandro Botticelli
Localização: Galleria degli Uffizi
Dimensões: 1,72 m x 2,78 m
Criação: 1484–1486
Material: Têmpera
Assunto: Vênus
Escolhi esta obra por que admiro muito Sandro Botticelli. Quando era criança ganhei um álbum com reproduções de algumas de suas obras e esta foi uma das que mais me marcou: pois gosto muito da mitologia greco-romana; pela languidez de sua Vênus; a expressividade dos Zéfiros; a leveza da Ninfa e óbvio, o conjunto da obra, da harmonia de todos os seus elementos.
José Alvarenga Filho



[i]Reprodução da tela de Sandro Botticelli:  Wikipédia
Fotos dos artistas locais e suas obras: acervo pessoal.
 


A reconstituição do crânio de Luzia.
No Brasil, foi encontrado um dos mais importantes itens da arqueologia que ajudaram a compor a pré-história americana. Esse fato aconteceu no início da década de 70, mais precisamente, em 1974, em um sítio arqueológico denominado de Lapa Vermelha, localizado na cidade mineira de Pedro Leopoldo. A responsável pela escavação e pesquisa foi a equipe da arqueóloga Annete Laming-Emperaire. Nas escavações foi encontrado um crânio humano, logo foi comprovado que se tratava de uma pessoa do sexo feminino, chamada pela equipe de Luzia. Após análises do crânio, foi constatado que ela teria morrido há aproximadamente 11 mil anos.
O mais intrigante não era a idade do crânio, e sim sua origem, o Dr. Richard Neave, da Universidade inglesa de Manchester, desenvolveu um trabalho de reconstrução do crânio de Luzia e constatou uma enorme semelhança com os traços negroides.

Katia Moura.




terça-feira, 24 de junho de 2014



O almoço do trolha, 1946-50. Júlio Pomar:



Vejo um trabalhador, de rosto cerrado e triste, com semblante carregado, ecoando ao sofrimento, a mágoa do assalariado, em sintonia com o olhar infeliz de sua esposa com o seu filho, enrolado num manto de esperança! Uma família, onde a esposa com o seu filho no colo leva comida ao  esposo e ele com um prato de comida nas mãos, e sentados no chão tentando enganar o corpo cansado com uma refeição  escassa. Hoje pessoas ainda vivem esse sofrimento, não são só tristes imagens. Para muitas pessoas ainda hoje esse sofrimento é real. Por outro lado, o elogio ao trolha, o mais caricato estereótipo das últimas décadas no mundo. Hoje vivemos também como “trolhas”, sendo massacrados e explorados pelo nosso governo.


Marlene Bizarro Zary